Monday, June 11, 2007

Lei de Atração.

"A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória."

Em tópicos anteriores tocamos levemente no assunto de uma ciência da vida como método para se alcançar êxito e ser menos infeliz, em virtude de se aprender a arte de viver sabiamente em harmonia com a Lei do Universo, seguindo com obediência a Sua Vontade. Agora debatendo estes conceitos mais a fundo...

É difícil a arte de saber viver. A vida é um vaso que podemos encher com o que quisermos. Mas, na verdade, temos enchido de erros. Então, que podemos receber senão sofrimentos? Li livros sobre a arte de alcançar sucesso na vida. E hoje ainda se encontram livros sobre este assunto. Mas, trata-se de uma ciência de superfície, baseada em sugestão, na arte exterior de apresentar-se, de falar e convencer o próximo. Ora, isso só pode levar a um êxito parcial, momentâneo, superficial. O verdadeiro êxito na vida consiste no problema de construção de destinos, um problema complexo de longo alcance, que só se pode resolver conhecendo a fundo a lei de ação e reação, causa e efeito, que se resume na lei de Atração, a lei rege todo o Universo, do micro ao macro.


Bem trata-se de uma ética positiva, como é a ciência, baseada em fatos! Uma ética que é um capítulo da Lei que tudo rege e que a ciência estuda em outros aspéctos. Ética de efeitos calculáveis, baseada em princípios absolutos, sem escapatórias, como por exemplo, a lei da gravitação e as leis do mundo físico, químico, biológico, matemático etc.

A vida humana, nesse momento sem encontra em transformação de uma consciência coletiva, mas lógo deverá ser um trabalho orgânico, consciente, executado em profundidade, dirigido logicamente para finalidades certas, que a valorizem, dando-lhe um sentido construtivo.

Fala-se de destino e da sua fatalidade. Mas, os construtores desse destino somos nós mesmos e depois ficamos sujeitos à sua fatalidade. Infelicidade torna-se dispositivo criador de felicidade. Somos o bem-estar, pois nada é o que não quer. Os polos, sempre duelando na íntima construção e reconstrução, passando agora por fases transformistas.

O polêmico livre-arbítrio, está na semeadura! Vida é uma construção de fins tanto evolucionistas como criacionistas.

O homem comum acredita viver no caos, onde procura impor a própria vontade a tudo e a todos. Mas, de fato, não é assim. Esta suposição é fruto da sua ignorância. Não há vontade humana que possa dominar o poder da Lei.

A Lei que nos rege num todo, muito ao contrário de qualquer teoria conspiracionista, é uma força que faz com que as coisas se realizem, uma força irresistível, viva e ativa, sempre presente em todos os tempos e lugares, da qual não é possível fugir, pois nós somos também essa força.

Não se compreende a Lei suprema ou a "Lei de Deus" se vista em referencias humanitárias, como algo semelhante a ditadura ou conspiração. A Lei, para ser compreendida, por um momento precisa ser aceita sem os olhos do preconceito, pois é uma posição de aparencia estranha para o mundo, que ainda obedece à lei animal do mais forte.



Para compreender, precisa discernir. Para discernir, podemos nos orientar.

Para compreendermos a Lei de Atração e coloca-la em uso harmonioso, devemos discernir a base do equilíbrio, que está nas "sub-leis", já descoberta há muito tempo, mas que para tal, ainda fechamos tanto os olhos.

Vamos então abrir um leque a partir de uma base, que se chama Doação.
A reciprocidade e harmonia dos polos, existe apenas quando há doação em sentido unilateral, sem a espera da volta. Doar é o princípio.

O seja, a maioria de nós, fazemos para os outros, esperando a troca.
A Doação não é algo fácil, sendo que ainda temos o ego tão aflorado.

O Ego - Segunda parte do "leque" que abrimos.
Enquanto não mergulharmos dentro de nós, não enfrentaremos o nosso Ego, causa de tanto egoísmo, orgulho e assim, sofrimento. Olhar, aceitar e reformar as atitudes perante o Ego, doi, mas é passagem inalterável da vida.

Reformar-se agora ou reformar-se depois.
Reformar-se íntimamente agora ou prolongar o sofrimento até depois.

Wednesday, March 28, 2007

Personalismo

Podemos entender o personalismo como sendo o apego com tudo que parte de nós. Esse apego é fator sinalizador de gratificação efetiva escassa conosco mesmo, insuficiência de auto-amor. Quando nos amamos verdadeiramente não há motivo para a atitude personalista, porque nos realizamos com o ato de ser sem aguardar compensação, aplauso e possessividade.

Seu traço mais comum é a paixão crônica com o eu manifestada de formas variadas, algumas delas são: irredutibilidade velada ou clara, vaidade intelectual, dificuldade de conviver pacificamente com a diversidade humana, manipulação interpretativa de conceitos, autoritarismo nas decisões, agastamento ante as cobranças e correções, sistemática competição para produzir além dos outros e da capacidade pessoal, coleção de animosidades, excessiva valorização que conferimos a nós mesmos, “amor” próprio, apego às nossas obras, superlativa fixação dos valores que possuímos ou acreditamos possuir, pretensões de destaque e vício de ser elogiado.

Suas causas podem sem encontradas na história remota da evolução, quando tivemos no instinto de conservação um importante fator de fixação e agregação de valores morais consolidando a consciência de si. A conservação como fonte de defesa e automatização da consciência de si tornou-se egoísmo, uma exageração dessa necessidade natural, na qual nos encontramos até hoje.

Na infância encontramos outras tantas razões muito bem abordadas por Sigmund Freud na questão da personalidade egocêntrica, cujo processo de amadurecimento psíquico é mal conduzido, ensejando carências afetivas profundas que irão refletir no homem adulto como insegurança e fantasias narcisistas.

Friday, December 29, 2006

Fato

"Pessoas que compartilham uma direção comum e um senso de equipe, chegam ao seu destino mais depressa e facilmente, porque elas se apoiam na confiança umas das outras..."

...E então uma delas tem a atitude na intenção ofencisa e repressora. Logo o instinto e o ego latejam, a autopreservação se sobrepõe, o desequilíbrio nos deixa uma sensação de mal-estar, nos desarmonizamos, damos espaço para a atitude agressiva, na tentativa de fazer o melhor, sem a visão ou a sensação de que estamos apenas dando continuidade para o conflito que ali se arma.

Em uma atitude contrária da descrita acima, desarmamos o conflito pela raiz, damos continuidade ao progresso, semeamos a paz, geramos energias saudáveis, mas para isso não basta apenas ter a atitude, também é necessário doutrinarmos a mente, assim, além da atitude benéfica, não geramos campos de energia sufocantes, desarmoniosos.

Reflitamos!

Thursday, December 28, 2006

Reflexão

Em sua ecepção etimológica, a palavra milagre (de "mirari", admirar), significa: admirável, coisa extraordinária, surpreendente. A academia francesa definiu essa palavra: Um ato do poder divino às leis conhecidas da natureza.
Em sua acepção usual, essa palavra perdeu, como tantas outros, sua significação primitiva.

A ciência faz diariamente milagres, aos olhos dos ignorântes. Que um homem realmente morto seja retornado à vida por uma intervenção divina, será um verdadeiro milagre, pois trata-se de um fato contrário às leis da Natureza. Porém se esse homem não tem senão as aparências de estar morto, se há nele um resto de vitalidade latente, e que a ciência, ou uma ação magnética, consiga reanimá-lo, para as pessoas esclarecidas será um fenômeno natural, mas aos olhos do vulgo ignorante, o fato passará por miraculoso.

A compreensão limitada, muitas vezes faz com que pensemos ter a razão, em satisfação do próprio ego.

Nós, muitas vezes, fechamos a mente para novas ideias, quando podemos trabalhar para termos a capacidade de ver que nada sabemos além do que aprendemos até agora. Muitas vezes o homem que deseja achar uma resposta para algo que agora não compreende, se baseia em seus atuais e limitados conhecimentos para tal tentativa de compreensão, quando na verdade precisamos de uma reflexão profunda. Aceitando que "eu não sei tudo" e consequentemente vendo que "os demais também não sabem", podemos visualizar que, não devemos e nem precisamos nos sentir ofendidos quando alguém quer impor a razão, ou mesmo apenas, expor a opinião.

Lembremos que, algo existe além do que compreendemos, e reflitamos que, pode não ser de bom êxito tirarmos conclusões, pensando que temos razão quando nos baseamos no que apenas conhecemos por enquanto, assim não fechando os olhos para o aprendizado contínuo, absorvendo o que as pessoas nos passam, e com isso podendo construir e passar nossas próprias óbras, gerando os ciclos da evolução. O homem não evolui sozinho. Precisamos nos questionar, refletir!


Imagino que algumas pessoas, após leitura desse texto, pensarão em favor do ego: "pow, mas ele diz que não sabemos tudo, então ele mesmo se contradiz querendo ter a razão", talvez e provavelmente, isso acontece inconscientemente.

A intenção e o objetivo é o autodescobrimento de cada um dos que aqui participam ou nos leiam. Em nenhum momento queremos ter a razão sobre todos, mas sim um espaço para todos nós contribuirmos para o autodescobrimento, o olhar para dentro, enxergar defeitos inconscientes, desequilíbrios emocionais, para a reflexão profunda sobre o ser e sobre o Universo em que vivemos. Para vermos que não sabemos tudo! Para conseguirmos ver que o caminho do bem-estar permanente não é a crítica, nem a repressão, nem o achismo, nem a preguiça, nem o egocêntrismo, nem a ganância, nem o poder materialista, nem os prazeres imediatistas! Para refletirmos que o bem-estar está na harmonia e na paz interior e pra isso precisamos, todos, nos renovar, fazermos uma reforma íntima!

Utopia, poderá dizer, quem momentâneamente não ve com os olhos da mente.

Aqui escrevo, mostrando também que sou cheio de defeitos e desequilíbrios, compatilhando as poucas e boas informações, aberto a receber a ideia de vocês, com a visão de que é preciso irmandade e tolerância, renovação, reforma íntima!

Deficiente

Nosso amigo Mário Quintana costumava dizer que "deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono de seu destino.

"Louco", é quem não procura ser feliz com o que possui.

"Cego", é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria. E só tem olhos pra seus míseros problemas e pequenas dores.

"Surdo", é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado pro trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

"Mudo", é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

"Paralítico", é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

"Diabético, é quem não consegue ser doce.

"Anão", é quem não sabe deixar o amor crescer.

A pior das deficiências é ser miserável. Pois "miseráveis", são todos que não conseguem falar com Deus."

Será q estamos deficientes, de alguma forma? Reflitamos!

Saturday, December 02, 2006

Educação e caminho

Não nos basta ter a educação, apenas de acordo com as necessidades naturais das condições física ( condições animal, biológica).Não basta possuirmos a educação no chamado “diteiros de cidadania”. De grande importância é, atender o aspecto ético/moral/espiritual. Vejamos que somos pensamentos; pensamentos em “carne animada”. Os ideiais transcedem a matéria, pois há em nós, virtudes morais evoluindo, consciência despertando, lucidez surgindo. A meta natural do humano é a felicidade e perfeição relativa, que todos possuim e a tentam idealizar de alguma forma.

O ser pensante, é uma energia que desabrocha, cresce, harmoniza-se.Pouco importa se somos ricos ou pobres, cultos ou ignorantes, saudáveis ou doentes, pois somos feitos da mesma matéria, regidos pela mesma lei da natureza. A igualdade está no interior de cada um, e não como muitos fazem ideia da igualdade no exterior do homem e nos poderes aquisitivos. Saibamos discenir e perceber que nossa visão está muito limitada, e se sofremos por algo do qual não compreendemos, vejamos que provavelmente não estamos no caminho da razão, e então, reflitamos!

Para nós, pensamentos em corpos transitórios, a vida toma sentido ao simples viver, aproveitar, desfrutar dos gozos materiais, até quando tomamos conhecimento que a vida não é uma colônia de férias, mas sim a condição para o desenvolvimento moral, intelectual e intuitivo, onde o nosso desejado bem-estar toma rumo e transcende a unidade limitada de concepções.

Recebemos sempre e em grande quantidade, bons ensinamentos, em livros, de irmãos mais evoluídos, mas precisamos estudar um pouco pra saber discernir e compreender esses ensinamentos que para muitos parecem tão sensacionalistas e extremistas. E também não só os compreender e aceita-los, mas coloca-los em prática. Muitas vezes vemos pessoas que dentro dos conhecimentos, agem como operários que fogem de seus serviços. A pessoa não quer se desenvolver, assumir o compromisso com o bem e a verdade. Deixar cair suas máscaras e excluir os seus medos. Teme o caminho do bem, por se expor ao que julga “mal”, assim evitando e adiando a sua auto-realização.

Definições/Intuições

"O verdadeiro saber humano não se manifesta pelo intelecto, porém, pela intuição. Deus, que é o Todo, o Cosmos, o Espírito Infinito, desde que seja intelectualizado pelo homem, ou definido pela criatura, teria de ser limitado, circunscrito, reduzido! Essa definição não pode ser real, uma vez que o infinito, o ilimitado, o incriado é impossível de ser definido pela parte que é apenas criada! No campo científico o homem pode satisfazer o seu intelecto, formalizando o delimitando as suas ações ambientes, porque define detalhes entre as fronteiras do que vai conhecendo. Mas só a intuição, que é a própria manifestação cósmica de Deus, pode compensar a impossibilidade do intelecto definir o Todo pela parte. Sentir Deus filtrando-se pela parte, que é o homem, é mais exato e mais certo do que saber Deus abrangido pelo espírito humano! E como esse "sentir Deus" aumenta tanto quanto a consciência da parte em direção à consciência cósmica do Todo, o intelecto nunca poderá defini-lo, porque não pode alcançá-lo dentro de uma fórmula fixa e matemática! Considerando a consciência humana uma circunferência que se dilata tanto quanto evolui esse homem, e Deus um conjunto de raios que partem do centro em todas as direções, verificareis que, por mais expansão que obtiver a consciência humana, nunca poderá alcançar os raios que partem para o infinito! Daí a impossibilidade da parte humana de definir o Todo Cósmico!"

Thursday, November 30, 2006

Compreensão e tolerância

Todo mal é a tentativa equivocada de fazer o melhor pra si.

Tudo está em harmonia no Universo, inclusive o Homem, que veio do instinto animal, transformando-se em ser pensante, e agora, aos poucos, largando o instinto pela plenificação interior que o amor lhe conduz.

A compreensão e a tolerância geram atitudes de paz e harmonia, quando a repressão dos nossos próprios atos, simplesmente falam por nosso ego, autopreservativo.

Se queremos o melhor, reflitamos, para não acabar fazendo o mal na tentiva equivocada de fazer o melhor para si.

Sunday, November 26, 2006

Preconceito

"Ter preconceitos é, assimilar as coisas com julgamento preestabelecido, fundamentado na opinião dos outros. Os preconceitos são as raízes da nossa infelicidade e sofrimento neurótico, pois deterioram nossa visão da vida como uma lasca que inflama a área de nosso corpo em que se aloja.

Aceitamos esses valores das pessoas com quem convivemos, de uma maneira e forma tão sutis que nem percebemos. Basta observarmos um comentário sobre a sexualidade de alguém, ou a religião professada pelos vizinhos, para assimilar idéias e normas vivenciadas pelo adulto que promove a crítica. De maneira distorcida, baseia-se no julgamento de outrem.

Qual seria então tua visão atual a respeito do sexo, religião, raça, velhice, nação, política e outras tantas? Seriam formadas unicamente sem a influência dos outros? Será que tua forma de ver a tudo e a todos não estaria repleta de obstáculos formados pelos teus conceitos preestabelecidos?

Todo ser psicológicamente amadurecido tem um sistema de valores não baseado em regras rígidas; avalia os indivíduos, atos e atitudes com seu senso interior, sentimentos, emoção e percepções intuitivas, tendo assim apreciações e comportamentos peculiares. Para ela, cada situação é sempre nova e cada pessoa é um mundo à parte."

Hammed

Condição de Felicidade

Quando se adquire a consciência da unidade e da valorização de si mesmo, sem a presunção nascisista do excesso de auto-importância, avança-se na busca, desenvolve-se interiormente, acende a luz da determinação de fazer-se feliz em quaisquer circunstâncias, em todos os momentos, prazeteiros ou não. Embora a felicidade não dependa de prazer, o prazer bem estruturado é-lhe caminho. A sua ausência, no entanto, em nada a afeta, por estar acima das sensações e emoções imediatas.