Thursday, November 30, 2006

Compreensão e tolerância

Todo mal é a tentativa equivocada de fazer o melhor pra si.

Tudo está em harmonia no Universo, inclusive o Homem, que veio do instinto animal, transformando-se em ser pensante, e agora, aos poucos, largando o instinto pela plenificação interior que o amor lhe conduz.

A compreensão e a tolerância geram atitudes de paz e harmonia, quando a repressão dos nossos próprios atos, simplesmente falam por nosso ego, autopreservativo.

Se queremos o melhor, reflitamos, para não acabar fazendo o mal na tentiva equivocada de fazer o melhor para si.

Sunday, November 26, 2006

Preconceito

"Ter preconceitos é, assimilar as coisas com julgamento preestabelecido, fundamentado na opinião dos outros. Os preconceitos são as raízes da nossa infelicidade e sofrimento neurótico, pois deterioram nossa visão da vida como uma lasca que inflama a área de nosso corpo em que se aloja.

Aceitamos esses valores das pessoas com quem convivemos, de uma maneira e forma tão sutis que nem percebemos. Basta observarmos um comentário sobre a sexualidade de alguém, ou a religião professada pelos vizinhos, para assimilar idéias e normas vivenciadas pelo adulto que promove a crítica. De maneira distorcida, baseia-se no julgamento de outrem.

Qual seria então tua visão atual a respeito do sexo, religião, raça, velhice, nação, política e outras tantas? Seriam formadas unicamente sem a influência dos outros? Será que tua forma de ver a tudo e a todos não estaria repleta de obstáculos formados pelos teus conceitos preestabelecidos?

Todo ser psicológicamente amadurecido tem um sistema de valores não baseado em regras rígidas; avalia os indivíduos, atos e atitudes com seu senso interior, sentimentos, emoção e percepções intuitivas, tendo assim apreciações e comportamentos peculiares. Para ela, cada situação é sempre nova e cada pessoa é um mundo à parte."

Hammed

Condição de Felicidade

Quando se adquire a consciência da unidade e da valorização de si mesmo, sem a presunção nascisista do excesso de auto-importância, avança-se na busca, desenvolve-se interiormente, acende a luz da determinação de fazer-se feliz em quaisquer circunstâncias, em todos os momentos, prazeteiros ou não. Embora a felicidade não dependa de prazer, o prazer bem estruturado é-lhe caminho. A sua ausência, no entanto, em nada a afeta, por estar acima das sensações e emoções imediatas.

Thursday, November 23, 2006

A Felicidade

O sentido, o significado da vida centra-se na busca e no encontro da felicidade. Constitui o mais frequente desafio existencial responsável pelas contínuas realizações humanas. Confundida com o prazer, descaracteriza-se, fazendo-se frustrante e atormentadora.


A visão da felicidade é sempre distorcida, levando o indivíduo a considerar que, quando não se encontra feliz, algo não está bem, o que é uma conclusão incorreta.


O sonho humano da felicidade é róseo, assinalado pelo conforto, o ócio e o poder, graças aos quais se desfrutarua de bem-estar e gozo, inadvertidamente considerados o seu logro. Certamente as pessoas ricas dispõem, em quantidades, de horas assim vividas, sem que se hajam considerado felizes, mas antes se encontrado tediosas, e o tédio, é sem dúvida, um dos seus grandes opostos, em cujo bojo fermentam muitas desgraças.
Perseguindo-se o gozo, o prazer, experimenta-se alegria toda vez que são alcançados, assinalando-se esses momentos como de felicidade que, no entando não correspondem ao sentido profundo, de magnetude que ela reveste.
A interpretação equivocada conduz a buscas irreais, que perdem o significado quando se alteram os fatores que a constituem, sendo uma fatalidade natural, cedo ou tarde. A sua visão, em determinada época da existência, muda completamente em outro período.
O nível de consciência e o amadurecimento psicológico estabelecem os graus nos quais se expressa, as realizações plenificadoras, os estados de felicidade.

Monday, November 20, 2006

O bem e o mal?

Sendo Deus o princípio de todas as coisas, e sendo tal princípio todo sabedoria, todo bondade, todo justiça, tudo que ele provém deve participar de seus atributos, pois que aquilo que é infinitamente sábio, justo e bom, não pode produzir nada que seja desrazoável, mau e injusto. Portanto, o mal que observamos não pode ter sua origem nele.
Se o mal fosse atribuição de um ente especial, chamado Ahriman ou Satanás, de duas coisas uma: ou tal entidade seria igual a Deus, e por conseguinte tão poderosa quanto ele, teria existido por toda a eternidade como ele ou lhe seria inferior.


No primeiro caso, haveria duas potências rivais, lutando sem cessar, cada uma procurando desfazer o que a outra houvesse feito, contrariando-se mutuamente. Esta hipótese é inconciliável com a unidade de visão que se revela na disposição do universo.
No segundo caso, sendo esta entidade inferior a Deus, ser-lhe-ia subordinada; não podendo ter existido, como ele, por toda a eternidade; sem ser seu igual, teria tido um começo; se ele foi criado, não o pode ter sido, senão por Deus; Deus teria assim criado o Espírito do mal, o que seria a negação da infinita bondade.
Entretanto o mal existe e tem uma causa.


Os males de toda espécie, físicos ou morais, que afligem a humanidade apresentam duas categorias que é necessário distinguir: tais são os males que o homem pode evitar, e os que são independentes de sua vontade. Entre esses ultimos, colocam-se os flagelos naturais. O homem, cuja suas faculdades são limitadas, não pode penetrar nem abarcar o conjunto das finalidades do Criador; julga as coisas do ponto de vista de sua personalidade, dos interesses de grupos e das convenções que para si criaram, as quais não existem na ordem da Natureza; é por isso que ele freqüentemente encontra coisas más e injustas, as quais consideraria justas e admiráveis, se precebesse suas causas, sua finalidade e o resultado final. Procurando a razão de ser a utilidade de cada coisa, reconhecerá que tudo traz o sinal de sabedoria infinita e ele se inclinará diante de tal sabedoria, mesmo em relação às coisas que não compreende, assim adquirindo a verdadeira consciência.

Autoconhecimento

O esforço para adquirir experiência da própria indentidade humana nos leva ao processo valioso do autoconhecimento.
As vezes somos levados ao competitivismo individualista, criando um clima desagradável. A ascensão será possível mediante a queda de outrem, mesmo que não deseje. Nos tornamos, assim, um adversário natural. O produto vende na razão direta em que aumentam as necessidades dos outros e a sua prosperidade se erige como consequência da “contribuição” dos demais. Não cessam as suas atividades na luta pelo ganha-pão.
O homem, realmente não se conhece. Indentificamos e perseguimos metas exteriores. Camuflamos os sentimentos enquanto nos asfaltamos na realização pessoal, sem uma correspondente indentificação íntima.
A experiência, em qualquer caso, é um meio propiciador para o autoconhecimento, em razão das descobertas que enseja àquele que tem a mente aberta aos valores morais, internos. Ela demostra a pouca significação de muitas conquistas materiais, econômicas e sociais diante da enexorabilidade da morte, da injunção das enfermidades, especialmente as de natureza irreversível, dos golpes afetivos, por defrontarmos desestruturados, sem as resistências necessárias para suportarmos as vicissitudes que a todos surpreendem.
É do agrado de algumas personalidades neuróticas, fugirem de si mesmas, ignoraram-se ou não saberem dos acontecimentos, a fim de não sofrerem. Ledo engano!!! A fuga aturde, a ignorância amedronta, o desconhecido produz ansiedade, sendo, todos estes, estados de sofrimento.
O parto produz dor, e recompensa com bem-estar, ensejando vida.
O autodescobrimento é também um processo de parto, impondo a coragem para o acontecimento que libera. Examinar as possibilidades com decisão e enfrenta-las sem mecanismos desculpistas ou de escape, constitui o passo inicial.

Apresentação

Acredito que sempre chega um momento em que a gente se questiona. Os acontecimentos, as atitudes, inclusive o passado, nos trazem a sensação de que precisamos parar um instante e olhar para dentro. Geralmente, quando acontece o momento da reflexão, acabamos vendo coisas que até então não percebíamos. O importante é encarar os fatos e principalmente a nós mesmos tal como somos, sem mágoas, fuga ou máscaras.
O autoconhecimento nos proporciona um auto-encontro. Esse encontro gera uma visão inicialmente desagradável, pois que nos aponta defeitos, manias, vaidades, orgulho, vícios e tantas outras coisas que pensávamos não serem assim, tão prejudiciais. Mas, ao mesmo tempo que encaramos esses tais fatos, surge daí a necessidade de mudança, de renovação. Um problema só é decididamente um problema quando o aceitamos como um. O mesmo não acontece quando os mesmos fatos não nos incomodam.


Joanna de Ângelis em seu livro “O Homem Integral”, diz que; “é do agrado de algumas personalidades neuróticas, fugirem de si mesmas, ignorarem-se ou não saberem dos acontecimentos, a fim de não sofrerem. Ledo engano! A fuga aturde, a ignorância amedronta, o desconhecido produz ansiedade, sendo, todos estes, estados de sofrimento. O parto produz dor, e recompensa com bem-estar, ensejando vida. O autoconhecimento é também um processo de parto, impondo a coragem para o acontecimento que libera.Examinar as possibilidades com decisão e enfrentá-las sem mecanismos desculpistas ou de escape, constitui o passo inicial.”

Portanto, o objetivo deste espaço é, justamente, proporcionar uma visão mais ampla de nós mesmos e do Universo, ao nosso redor.

Nós somos Hollgan e Natty. Conscientes da nossa singela contribuição, esperamos de alguma forma conseguir auxiliar aos que nos leiam com real desejo de conhecerem-se a si mesmos a fim de alcançar a paz, a plenitude.