O esforço para adquirir experiência da própria indentidade humana nos leva ao processo valioso do autoconhecimento.
As vezes somos levados ao competitivismo individualista, criando um clima desagradável. A ascensão será possível mediante a queda de outrem, mesmo que não deseje. Nos tornamos, assim, um adversário natural. O produto vende na razão direta em que aumentam as necessidades dos outros e a sua prosperidade se erige como consequência da “contribuição” dos demais. Não cessam as suas atividades na luta pelo ganha-pão.
O homem, realmente não se conhece. Indentificamos e perseguimos metas exteriores. Camuflamos os sentimentos enquanto nos asfaltamos na realização pessoal, sem uma correspondente indentificação íntima.
A experiência, em qualquer caso, é um meio propiciador para o autoconhecimento, em razão das descobertas que enseja àquele que tem a mente aberta aos valores morais, internos. Ela demostra a pouca significação de muitas conquistas materiais, econômicas e sociais diante da enexorabilidade da morte, da injunção das enfermidades, especialmente as de natureza irreversível, dos golpes afetivos, por defrontarmos desestruturados, sem as resistências necessárias para suportarmos as vicissitudes que a todos surpreendem.
É do agrado de algumas personalidades neuróticas, fugirem de si mesmas, ignoraram-se ou não saberem dos acontecimentos, a fim de não sofrerem. Ledo engano!!! A fuga aturde, a ignorância amedronta, o desconhecido produz ansiedade, sendo, todos estes, estados de sofrimento.
O parto produz dor, e recompensa com bem-estar, ensejando vida.
O autodescobrimento é também um processo de parto, impondo a coragem para o acontecimento que libera. Examinar as possibilidades com decisão e enfrenta-las sem mecanismos desculpistas ou de escape, constitui o passo inicial.